Ser educador marista transcende o viés pedagógico, pois se trata de dar continuidade à missão do seu fundador, São Marcelino Champagnat. Com o objetivo de tornar sua história mais conhecida, há dez anos existe o
Vidamar, um programa de formação da Rede Marista, sediado em Veranópolis, que convida os educadores para momentos de reflexão e vivência do carisma marista. Entre os dias 14 e 18/1, participaram do Vidamar 1 as educadoras Doralisa de Oliveira e Zenita de Carvalho, do Ensino Fundamental. O programa é dividido em três etapas.
Segundo a educadora Zenita, a experiência se nivela a um batizado: “depois dessa vivência, sinto como se tivesse sido batizada novamente – de agora em diante vou poder falar com mais emoção e com mais propriedade sobre a vida de Champagnat. Foi uma experiência ímpar, pois conheci pessoas que foram com o mesmo objetivo, parei um pouco para me conhecer e conhecer a história de Champagnat”. Para a professora, que dá aula para o 3º ano do Ensino Fundamental, as crianças precisam refletir sobre os valores que estão se perdendo e, com isso, poder regatá-los.
Por meio da educação, o educador marista pode dar continuidade à missão de Champagnat, sendo mensageiro dele. A educadora citou práticas que devem ser levadas adiante, como explorar mais o “ser” e menos o “ter”, além de ser respeitoso e amoroso.
De acordo com a professora Doralisa, do 5º ano do Ensino Fundamental, o Vidamar foi uma experiência transformadora: “o evento proporcionou um tempo singular e valioso de ressignificação do meu olhar para comigo, para com o outro e para com a missão marista. Nos faz perceber a grandiosidade do sonho de São Marcelino e nos provoca a querer, ainda mais, continuá-lo”, completa.