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Ensino Fundamental: alimentação saudável para aprender melhor

17/01/2019
Nosso jeito de educar
Alimentação saudável é trabalhada em sala de aula

​​Sabe-se que uma criança ou um adolescente bem alimentado tem mais disposição para viver e aprender. Além de contribuir na capacidade física, a alimentação balanceada favorece a atenção, a memória e a concentração, entre outras habilidades. Por isso, o ideal é apostar em pratos coloridos e nutritivos, tendo referências precisas e confiáveis. Uma delas é o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento oficial publicado pelo Ministério da Saúde.

Nele, as famílias encontram recomendações que vão desde a escolha dos alimentos e as formas de combiná-los adequadamente, até detalhes que envolvem o ato de comer, como o tempo dedicado ao preparo e ao consumo das refeições, a importância de se ter companhia nessas ocasiões e demais fatores que visam uma vida mais saudável. A escola também representa um significativo espaço de conscientização acerca dos cuidados alimentares e, portanto, deve atuar em parceria com os pais.

Hábitos dentro e fora de sala de aula

Para despertar o interesse e o apetite dos estudantes sobre hábitos saudáveis, o Colégio Marista São Pedro integra as boas práticas da alimentação saudável com diversas atividades. Nas turmas dos 2ºs anos do Ensino Fundamental, as professoras Natália da Cunha e Tamara Barbosa têm o auxílio do livro “Amanda no país das vitaminas", que mostra às crianças o quanto a ingestão de frutas, verduras e legumes ajudam em nossa saúde, estimulando com que tragam frutas para a hora do lanche.

No 4º ano do Ensino Fundamental, quando se trabalha o Sistema Digestório, é estudada a tabela nutricional dos alimentos e os estudantes avaliam os produtos e identificam a composição desses verificando a quantidade de sódio, açúcar, glúten, entre outros. Segundo a professora Cléia Regina dos Santos, esse estudo perpassa a sala de aula, pois os estudantes começam a realizar a análise da tabela em casa, com os pais, fazendo com que esses prestem mais a atenção nos produtos que estão adquirindo e o quanto esses impactam na saúde. “Eles ficam animados e acabam por estimular a família a ficar mais atenta na escolha dos alimentos", afirma.

Dando continuidade ao tema, nos Anos Finais, a rotina alimentar e o não desperdício dos alimentos são os destaques trabalhados em sala de aula. Os estudantes são desafiados a construir e executar receitas saudáveis e sustentáveis, elaborando um vídeo demonstrando o preparo e a tabela nutricional das receitas.

Para o professor de Ciências, Gian Costa, os alimentos que utilizamos no cotidiano sofrem diversos tipos de desperdício. O descarte de cascas, sementes e raízes, que poderiam ser usadas em diversas receitas, é um exemplo de como jogamos na lixeira o que deveria estar no prato. “É importante utilizar estratégias que busquem valorizar o meio ambiente e o cuidado com a saúde, uma vez que o incentivo a alimentação sustentável combate o desperdício por meio do aproveitamento integral, do planejamento na hora de ir às compras e da conservação adequada dos alimentos. Desta forma teremos menos lixo acumulado, menos dinheiro gasto, melhor distribuição de mantimentos e maior quantidade de nutrientes ingerida durante a alimentação", completa.

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