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Ensino Médio: práticas que estimulam o protagonismo

24/01/2019
Nosso jeito de educar
Os estudantes do 1º ano do EM participam do Clube do Filme

É consenso que a fase da adolescência traz uma série de descobertas e transformações. O corpo muda e a busca por identidade se estabelece com mais intensidade, envolvendo questionamentos e novos olhares sobre o mundo. Soma-se a esse contexto, a constante imersão dos jovens no universo digital devido à abundância de estímulos atrativos e imediatistas. Tendo em vista tais aspectos, as práticas pedagógicas do Ensino Médio precisam, cada vez mais, estarem em sintonia com a realidade dos estudantes.

Um dos elementos vitais da escola é o próprio ambiente da sala de aula, que deve estar adequado tanto em mobiliários que favoreçam a interação, quanto em recursos que facilitem o acesso a informações. Quanto mais convidativo for o espaço, mais possibilidades serão oferecidas para despertar o gosto pelo aprender. Dessa forma, o jovem é desafiado a construir seus conhecimentos a partir da pesquisa e das trocas entre colegas, protagonizando novas experiências e desenvolvendo o hábito de estudar de modo criativo e instigante.

 Um convite à experimentação

Atento a esses contornos da Educação Básica e ao perfil dos jovens, o Marista São Pedro vem reformulando seus ambientes e investindo fortemente em práticas que estimulam o protagonismo. O Colégio propõe atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, com metodologias diferentes que exploram outros espaços e um dos exemplos dessa prática é o Clube do Filme, projeto em que os estudantes elaboram seus próprios curtas-metragens.

No 1º ano do Ensino Médio eles deixam de ser espectadores do conhecimento para serem construtores de histórias. Através de oficinas com profissionais da área, os jovens realizam a análise da linguagem cinematográfica, conhecem como é o trabalho dos diretores, como são preparados os textos, as músicas, entre outros elementos cinematográficos, todos voltados para a temática a ser desenvolvida por eles em seus próprios curtas. Nessa prática, eles dividem as funções de roteirista, diretor, produtor, figurinista e ator, e passam a desenvolver o argumento dos filmes. Já as turmas do 2º e a 3º ano do Ensino Médio também são envolvidas nessa prática, pois já participaram do projeto e têm a possibilidade de contribuir auxiliando os colegas iniciantes durante a filmagem e a edição dos curtas.

 A iniciativa integra e propõe o protagonismo. Ao final, a comunidade escolar é convidada a participar da noite de premiação e todos os filmes produzidos são exibidos no Festival de Curtas. As obras são avaliadas por professores do colégio, profissionais das áreas de produção de Cinema e de Jornalismo que escolhem os vencedores de cada categoria, estimulando os estudantes.