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Gentileza muda o mundo: projeto mostra como pequenas ações podem melhorar a rotina das pessoas

09/07/2022
Nosso jeito de educar
Estudantes do Marista Champagnat entregam flores e espalham abraços pelo Campus da PUCRS

​Dentro de sala de aula, as crianças conhecem e desbravam o mundo. É a curiosidade que guia os pequenos a descobrirem coisas novas e protagonizarem o seu processo de aprendizagem. O conhecimento, no Marista Champagnat, pode ser encontrado em uma letra, um livro ou até mesmo em um sentimento, fazendo parte do dia a dia e do desenvolvimento dos estudantes. Conforme eles se deparam com o mundo, a professora vai orientando busca dessa curiosidade a inspiração para os seus projetos.

Esse foi o caminho que a turma 111, do 1º ano do Ensino Fundamental, trilhou para desenvolver o projeto Gentileza muda o mundo. No início do ano, os estudantes eram recém-chegados no Colégio Marista Champagnat e não estavam familiarizados uns com os outros. “Eles foram se familiarizando e começaram a se chamar disso ou daqui tentar botar o pé para o colega tropeçar. Bem coisa de criança. E por isso surgiu a necessidade de conversarmos sobre gentileza", explica Clarissa Petersen, professora da turma. O debate iniciou com a ideia de cuidar do outro, a importância e de como pequenas ações mudam o dia a dia.

Os estudantes trabalharam o livro Gentileza de Alison Green e, a partir da interpretação de cada um, como ser gentil. “Conversamos sobre a importância de dar um abraço, por exemplo. Surgiram muitas ideias, mas a turma escolheu fazer um jardim das gentilezas. Então, na sala de aula, nós temos flores com recados gentis construídos por eles", explica Clarissa.

E eles não pararam por aí, na manhã do dia 6/7, quarta-feira, a turma passeou pelo Campus da PUCRS entregando flores de papel com recados carinhosos e distribuindo abraços para alegrar o dia das pessoas. “É maravilhoso ver a reação de quem recebia os abraços, o brilho no olhar mudava. Dava para ver que ficaram mais felizes", comenta a professora.

O projeto também busca auxiliar as crianças na adaptação pós-pandemia, pois muitos estudantes do primeiro ano do Ensino Fundamental não haviam tido o convívio escolar, mesmo antes do isolamento. E, por isso, a professora oportuniza aos estudantes projetos em que possam exercitar a empatia, compreender os colegas e se integrar com a turma. 


*matéria veiculada na Zero Hora Digital​ e no Gaúcha +