É consenso que a fase da adolescência traz uma série de descobertas e transformações. O corpo muda e a busca por identidade se estabelece com mais intensidade, envolvendo questionamentos e novos olhares sobre o mundo. Soma-se a esse contexto, a constante imersão dos jovens no universo digital devido à abundância de estímulos atrativos e imediatistas. Tendo em vista tais aspectos, as práticas pedagógicas do Ensino Médio precisam, cada vez mais, estarem em sintonia com a realidade dos estudantes.
Um dos elementos vitais da escola é o próprio ambiente da sala de aula, que deve estar adequado tanto em mobiliários que favoreçam a interação, quanto em recursos que facilitem o acesso a informações. Quanto mais convidativo for o espaço, mais possibilidades serão oferecidas para despertar o gosto pelo aprender. Dessa forma, o jovem é desafiado a construir seus conhecimentos a partir da pesquisa e das trocas entre colegas, protagonizando novas experiências e desenvolvendo o hábito de estudar de modo criativo e instigante.
Um convite à experimentação
Atento a esses contornos da Educação Básica e ao perfil dos jovens, o Marista Maria Imaculada vem reformulando seus ambientes. Reformular os ambientes implica na reestruturação também nas práticas pedagógicas, nos modos de ser estudante e educador e no espaçotempo do colégio. Somos todos desafiados a buscar outros olhares, para o fazer docente e para o desempenho acadêmico. Quando os estudantes passam a ocupar um lugar diferente em sala de aula, na organização em grupos, as possibilidades de aprendizagem ganham uma dimensão diferenciada, que inicia no planejamento pedagógico e na forma de se relacionar com os saberes. Além da organização da sala, do ambiente físico, o uso do Marista Virtual 3.0 e da plataforma do Sistema Marista de Educação propicia a auto regulação dos hábitos de estudo e o gerenciamento do tempo dedicado à aprendizagem, proporcionando um contato com os conteúdos de forma diferenciada. Assim, os estudantes utilizam suas habilidades digitais e se apropriam do conhecimento também de forma diferenciada, participam de fóruns virtuais e podem planejar a rotina de estudos cientes de quais áreas do conhecimento que exigirão maior empenho. Os próximos passos serão pensados no uso dos corredores, com mobiliário adequado que ofereça possibilidades de interação e compartilhamento das aprendizagens.
Conforme o educador Eduardo Grahl Muller, “As novidades que chegaram à escola este ano trouxeram mudanças significativas na forma em que nosso estudante se apropria do conhecimento. O Marista Virtual trabalha muito com a questão da responsabilidade sobre o próprio aprendizado e a nova configuração em sala de aula trouxe uma mudança de paradigmas para os educadores e uma maior interação dos estudantes tem como consequência o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas ao trabalho em equipe, maturidade e interação social", aponta.