A metodologia de projetos abarca os esboços, intenções, memórias descritivas, propostas a se pensar... Projetar! Em nossa proposta pedagógica, as crianças são o centro de todo processo educativo. Para tanto, a elaboração das atividades e dos projetos envolve a sua escuta e participação. Dessa forma, elas são desafiadas a desenvolver o pensamento crítico, a partir de múltiplas formas de linguagens: escrita, matemática, plástica, tecnológica, gráfica, musical, entre outras.
Um exemplo disso, na prática, é o projeto desenvolvido no Nível 2 da Educação Infantil, “Espelho, espelho meu, ajude a descobrir quem sou eu” em que os estudantes, juntamente com as professoras Andrele Cerentine, Bruna dos Santos, Claudia de Campos e Fernanda de Souza, aventuraram-se em uma divertida investigação sobre o crescimento humano, reconhecendo as características físicas, semelhanças e diferenças com os seus familiares.
Por meio dos encontros virtuais realizados pelo App Teams, o projeto foi ampliado e os pequenos puderam experenciar diversas brincadeiras e propostas envolvendo os sentidos do corpo e as mais variadas situações do cotidiano. Assim, com o passar das semanas, as suas impressões sobre o mundo foram gradativamente desenvolvidas, puderam compartilhar curiosidades sobre suas famílias, suas casas e espaços especiais destes ambientes de convivência, como a rua e o bairro onde moram, o bairro da escola que estudam (onde até participaram de um passeio online para amenizar a saudade). Além disso, os estudantes aprenderam também sobre a cidade de Porto Alegre e seus pontos turísticos.
Neste percurso, as turmas investigaram diferentes obras literárias e contaram com a participação de pessoas especiais como o artista plástico Kelvin Koubik, que apresentou, por meio de um vídeo, o trabalho que realiza sobre a arte urbana presente ruas de Porto Alegre e da escritora Leia Cassol, que também compartilhou um vídeo para as turmas do N2, sensibilizando sobre as histórias que foram trabalhadas pelas professoras: “A Menina do Cabelo Roxo em Esconde - Esconde em Porto Alegre” e “Um passarinho chamado Mario”.
Segundo a professora Fernanda de Souza, neste tempo de isolamento social, o projeto possibilitou que os grupos fossem se conhecendo, ampliando as relações, percepções e novos olhares sobre o outro. “Eles perceberam o quanto as diferenças são importantes e nos completam, assim, o crescer torna-se fascinante.”, afirma.
Visão compartilhada com os pais do estudante Rafael, da turma N2B, Michele e Marcelo. Segundo eles, durante o período de realização do projeto, ficou evidente o desenvolvimento e crescimento do Rafael, inclusive emocionalmente. O estudante consegue reconhecer que já foi pequeno, bebê e que agora é “grandinho”, descobre as coisas que é capaz de fazer, se localiza melhor no espaço, nas distâncias e, mesmo distante, não perdeu o vínculo com os colegas. “Ele se mantém entusiasmado e curioso, com muita saudade da escola e dos ambientes que frequentava com os amigos, mas se diverte nas aulas online e fazendo as atividades conosco, fica curioso para ver o que os amigos vão apresentar e também para contar o que desenvolveu.”, afirmam.
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