Navegar para Cima

Notícias

Anos Finais: proposta une tecnologia e competências acadêmicas

04/12/2020
Cultura
Estudantes construíram mapas mentais sobre a história e a cultura da África

​​Nos Anos Finais, os desafios da vida escolar são acentuados na rotina dos estudantes, especialmente por se tratar de um período intermediário – e muito importante – entre os Anos Iniciais e o Ensino Médio. No Marista Roque, buscamos metodologias que implementem aprendizagens e despertem o interesse, aliadas a práticas que incentivem o protagonismo do estudante. Dessa forma, nossas ações pedagógicas são fundamentadas nas Matrizes Curriculares e os conteúdos são trabalhados de forma dinâmica, integrada e interdisciplinar.

Nesse sentido, as turmas do 7º ano desenvolveram para o componente curricular História, a proposta de trabalho “Sociedades e Culturas Africanas”, que une diversos recursos tecnológicos e competências acadêmicas. Para isso, os estudantes foram provocados a construir e apresentar mapas mentais, também conhecidos como diagramas, sobre a história da África.

“O mapa mental nos ajuda a gerir as informações e os conhecimentos, tornando-se uma ferramenta excelente para ser utilizada em revisões para as avaliações. Com ele, os estudantes organizam as palavras-chave e desmembram os seus significados em outros tópicos ou ramificações. Essa proposta estimula o cérebro a organizar os conhecimentos, possibilita a expressão de ideias, estimula a concentração e a memória, e ainda gera uma compreensão visual do conteúdo estudado”, destaca o professor de História, Eduardo da Silva Soares.

Desenvolvendo competências

Para realizar o trabalho, os estudantes aprofundaram suas pesquisas a fim de conhecer a história dos povos da África, identificando os valores culturais, as riquezas naturais e as organizações políticas e sociais dos povos daquele continente. Segundo o educador, além da utilização de recursos tecnológicos, as turmas também desenvolveram uma série de competências ao longo da construção do projeto, como o pensamento crítico e os conhecimentos históricos.

“A produção do material, sob orientação do educador, ajudou a compreender melhor o conteúdo, gerando engajamento nas aulas e proporcionando aos estudantes serem construtores do próprio conhecimento. Assim, a formação do educando ocorre nas diversas etapas da elaboração do mapa mental: leitura do conteúdo, identificação das palavras-chaves, as ramificações e novas palavras que, porventura, podem ser substituídas por imagens, vídeos ou áudio”, explica o professor.​

Consciência crítica

O sábado letivo do dia 28 de novembro também abordou, nas áreas de Linguagens e Ciências Humanas, temáticas do cotidiano, explorando diferentes habilidades aprendidas na educação básica. Dentre os assuntos, foram estudados o “Multiculturalismo e população brasileira: a contribuição da cultura africana no Brasil”, “Cultura Africana e Resistência: abordagens sobre as influências da cultura africana no Brasil e as principais abordagens no ENEM” e “A valorização da identidade étnico-racial: o diálogo igualitário na construção de uma sociedade plural e equitativa”, com participação especial da professora de Língua Portuguesa, Vera Luci Machado Prates da Silva, e de Deborah Fagundes da Silva, estudante marista do 2º ano do Ensino Médio.

Para ela, melhor do que ver de perto o protagonismo jovem, é ser participante dele. “Ter a oportunidade de conversar sobre um tema tão necessário, é uma honra e um privilégio. O racismo, nos tempos atuais, é tão normalizado que se torna velado, então é mais do que necessário ter espaços de escuta para um melhor entendimento da realidade do outro, fazendo com que aprendamos sobre como exercer a empatia na prática e nos fortalecermos para criar um mundo cada vez melhor. Além de incentivar os alunos a criarem suas visões de mundo, momentos e espaços como esses nos fazem entender que a educação é uma via de mão dupla, aprendemos na mesma medida que ensinamos”, relata Deborah.

mosaico-fotos-site-05.png