Essa foi a temática abordada neste mês de setembro com as turmas do 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais do Marista Roque. E para que os estudantes exercitassem na prática a cidadania e o olhar atento às necessidades de Cachoeira do Sul, as professoras Lisiane Morais de Oliveira e Paula Richter lançaram uma proposta: que eles identificassem desejos de melhorias em seus bairros e os registrassem através de fotografias.
“Nesta época de importantes escolhas, onde os estudantes já estão acompanhando as eleições junto das suas famílias, estamos trabalhando este conteúdo em nossas aulas remotas, através do projeto JP na Sala de Aula. Nossa proposta foi além da leitura e reflexão feita em aula. O objetivo foi fazer constatações de problemas existentes no bairro destes estudantes e levar ao conhecimento das autoridades competentes, exercendo assim o seu direito de cidadão. Falamos também sobre a questão de que todas as pessoas podem e devem fazer a sua parte, pois existem os deveres e todos almejamos o melhor para o nosso Município", explica a educadora Paula.
Protagonismo estudantil
Segundo a professora Lisiane, foram diversas as reivindicações dos estudantes. Dentre elas, pedidos de melhorias no calçamento, na iluminação pública e limpeza das praças do Município. Durante a live, as educadoras apresentaram os vereadores da atual legislatura e explicaram o trabalho desenvolvido. As percepções, apontadas pelas turmas, foram reunidas em um documento e enviadas ao parlamentar Igor Noronha, escolhido pelos próprios estudantes para dar continuidade às proposições na Câmara.
“A importância de buscar ser protagonista de nossas ações é fundamental para a construção da nossa cidadania e da consciência cívica para promover mudanças positivas na sociedade. Deste modo, cabe a nós, professores, realizarmos em nossas escolas um trabalho significativo para que os nossos estudantes se sintam motivados a serem futuros cidadãos protagonistas de sua história e conhecedores dos seus direitos e deveres e, assim, buscar melhorias na sociedade", afirma a professora Lisiane.