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Saiba como as atividades lúdicas podem auxiliar em habilidades cognitivas, físicas e sociais

18/01/2021
Educação
Reunimos 8 ideias simples para você criar brincadeiras divertidas durante as férias

​​​Mais que diversão, os momentos lúdicos proporcionam que as crianças aprendam a se relacionar com o outro, a negociar atitudes além de desenvolver o universo simbólico, a fantasia, a criatividade e a alegria. 

Jogos e brinquedos instigam o intelecto, desafiam a capacidade de criação, a linguagem e o desenvolvimento motor das crianças, estreitando laços entre os pequenos e seus familiares. ​Pensando nisso, o projeto Marista Em Casa reuniu sugestões variadas para os estudantes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental vivenciarem e se divertirem em casa. 

1. Trilha de brinquedos ​

Disponibilize alguns brinquedos ao longo de um caminho para que sejam explorados pela criança. Brinquedos sonoros, bolas, potes, bacias, caixas de papelão são elementos desafiadores significativos para a aprendizagem. 

Outra possibilidade, aumentando o grau de dificuldade, seria desafiar a criança a um minicircuito com um padrão de repetição. Por exemplo, utilizando os próprios sapatos da criança e posicionando-os em zig zag, criando um percurso onde a criança deverá executá-lo em um tempo determinado, indo e vindo. O grau de dificuldade poderá ser ampliado a cada rodada. 

A atividade vai ajudar a criança a construir a consciência corporal, exercitando o equilíbrio e fortalecendo o tônus muscular. 

2. Adivinhação 

Pense num objeto ou num animal. Comece a dar pistas para que os participantes da brincadeira adivinhem o que é. Uma dica é responder a perguntas de sim/não: faz barulho? É de comer? Dá para carregar no colo? 

Essa brincadeira estimula a imaginação, a linguagem e o raciocínio.

3. Mapa do tesouro 

Que tal uma aventura em casa? A ideia é reunir a criança e alguém próximo, algum familiar, e explorar o ambiente. O objetivo, aqui, é trabalhar a sociabilidade, mas sempre lembrando de evitar contato físico muito próximo. 

Desenhe um mapa dos arredores. Se as artes visuais não são o seu forte, crie pegadinhas com pistas que levem de um lugar a outro, até que a recompensa escondida seja encontrada. 

4. Brinquedos alternativos 

Blocos de montar e peças encaixáveis desenvolvem o raciocínio lógico e a noção espacial. Para as crianças até 2 anos de idade é importante que as peças sejam de madeira para facilitar o manuseio, painéis abertos, com espaços de diferentes formatos para inserir os objetos, são boas opções. 

A imaginação pode ir além! Materiais alternativos como caixas, blocos de madeiras de tamanhos diversos, tecidos, cestos e bacias também são objetos que aguçam a curiosidade e a imaginação das crianças, ajudando na construção da noção de espaço e ampliação do repertório corporal. 

5. Jogos de tabuleiro 

Demandam memória, pensamento estratégico, respeito às regras e capacidade de lidar com adversidades. Além disso, são uma diversão para toda a família. 

Ensine a criança a jogar damas, gamão ou mesmo xadrez. Tabuleiros coloridos e de grande porte, com personagens que cumpram tarefas mirabolantes, podem despertar mais a atenção. 

Caso você não tenha jogos de tabuleiro em casa, construa com seu filho: utilize uma tampa de caixa de sapato ou folha de papel para fazer o tabuleiro; tampinhas de garrafa ou sementes poderão ser as peças para iniciar seu jogo. 

Se jogado em mais de uma pessoa, sempre lembrar de higienizar as cartinhas e as peças a cada nova partida. 

6. Caixa sensorial 

Essa solução caseira é interessante para os bebês ampliarem seus vocabulários aguçando os sentidos, pode se tornar mais complexa a medida que as crianças vão crescendo. A atividade consiste em apalpar um objeto misterioso para descobrir, por meio do tato, o que é aquilo. 

Abra dois orifícios nas laterais de uma caixa de sapatos, para que o pequeno possa enfiar as mãos por ali. Dentro do recipiente, esconda itens que façam parte do dia a dia da criança: uma fruta, um brinquedo, um livro e por aí vai. Varie as texturas e os tamanhos. 

Aproveite ainda para customizar a caixa sensorial com a criança, colocando tiras de revistas, jornais ou mesmo usando a têmpera. 

7. Amarelinha 

Mesmo dentro de casa, com fitas marcando a amarelinha no chão, recorra a essa brincadeira atemporal. Além de um exercício físico excelente para a coordenação motora, o simples ato de pular nas áreas demarcadas e desviar da pedrinha gera uma saudável competição entre a criançada. 

Para tornar a disputa ainda mais calorosa, ensine-os a desenhar percursos diferentes: com mais casas, em espiral, com outras formas geométricas. A imaginação não tem limites. 

8. Faz de conta 

A fantasia é um meio de elaborar abstrações e encontrar alternativas para os problemas que possam surgir, contribui para nossa capacidade simbólica de inventar, de imaginar e criar coisas inéditas. 

Reserve um tempinho para a contação de histórias, a leitura e os desenhos feitos à mão. Proponha à criança que crie suas próprias narrativas: se este cadeado tivesse uma casa, como ela seria? Onde um cachorro falante poderia estudar? Embarque na brincadeira e pense você, também, “fora da caixa”.  

Outra forma de faz de conta é reutilizar materiais para construir brinquedos ou representar, como casas, aviões, carros, robôs, naves, cavalos, barcos. 

​Gostou das dicas de jogos e brinquedos para estimular o desenvolvimento infantil?​ Se tiver outras sugestões, deixe um comentário ou participe postando com nossa hashtag #MaristaemCasa.