Neste sábado, 5 de setembro, celebramos o Dia da Amazônia. Mesmo sendo um bioma fundamental para o equilíbrio ambiental e climático do planeta, essa reserva natural ainda sofre, diariamente, com as ações que violam o meio ambiente e os direitos humanos das pessoas que vivem nessa região. A Rede Marista atua há mais de 50 anos nesse território e trabalha em prol da preservação da casa comum e da valorização da vida em sua integralidade.
Os Irmãos, Leigos e Leigas Maristas desenvolvem sua missão, buscando entender a dinâmica dos rios e das florestas, a riqueza e pluralidade cultural dos povos além de conviver com muitos biomas, símbolos e linguagens diferentes. As atividades desenvolvidas nas seis comunidades maristas da região visam à formação de lideranças, inserção em comunidades Indígenas e, também, o trabalho focado nas áreas de Pastoral, Animação Vocacional e Voluntariado.
O projeto Voluntariado Marista sempre teve a ideia de ser transformador, levando solidariedade e empatia ao próximo em todas as instâncias que fazem parte da Rede Marista. Entre o final de janeiro e início de fevereiro de 2020, o educador Diego Brandão participou da missão Lábrea, realizada em um município do interior do Estado do Amazonas.
Para o educador, "a oportunidade de estar na Amazônia foi tão intensa e transformadora que eu me emociono apenas ao escrever essas palavras. A experiência de pisar no solo Amazônico convida qualquer um a (re)pensar as diferentes dimensões da vida. Seja a vida que pulsa no próprio âmbito da floresta, entre os fluxos dos rios, no vigor das árvores e na diversidade da fauna e da flora, bem como na vida das populações que nela habitam e que possuem uma relação de completude com a floresta." Diego complementa que: "estar na Amazônia é poder entender a beleza da vida por meio dos contraditórios, é aproximar-se do divino em solo terreno, é alcançar a grandiosidade da natureza ao mesmo tempo que contemplamos nossa pequenez neste mundo, é olhar a grandeza do ser humano a partir da simplicidade e sabedoria dos povos que convivem com a floresta." Para ele, "cuidar da Amazônia é cuidar de nós mesmos, é cuidar de nossa "Casa Comum" como sugere o Papa Francisco, é valorizar o que nos foi dado e olhar com sensibilidade para as populações dessa região."
O cuidado com a casa comum
Neste período de pandemia, tornou-se ainda mais latente o quanto o nosso modo de vida está diretamente ligado com os impactos gerados ao ecossistema. A presença marista na Amazônia também desenvolve um trabalho pastoral que tem como objetivo preservar e valorizar a criação de Deus.
A atuação junto à Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e as demais dioceses locais busca tecer redes de apoio para a preservação da casa comum. Durante o Sínodo dos Bispos para a Amazônia, realizado em 2019, Irmãos e Leigos/as uniram-se para realizar todas as oficinas preparatória para a Assembleia que foi realizada em Roma. O Irmão João Gutemberg foi um dos representantes brasileiros que esteve presente no evento levando o olhar dos povos amazônicos para a discussão internacional.
Que nesse Dia da Amazônia possamos reafirmar nosso compromisso, como maristas, de aprender a cuidar e valorizar todo o ecossistema desenvolvendo um modo de vida mais sustentável e que olhe com atenção para as pessoas que dependem da natureza para sobreviver.
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