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Novos tempos, novos ambientes

31/01/2019
Inovação
A experimentação faz parte de uma aprendizagem saudável aos estudantes

​É consenso que a fase da adolescência traz consigo uma série de descobertas e transformações. O corpo muda e a busca por identidade se estabelece com mais intensidade, provocando questionamentos e novos olhares sobre o mundo. Soma-se a esse contexto a constante imersão dos jovens no universo digital devido à abundância de estímulos atrativos e imediatistas. Tendo em vista tais aspectos, as práticas pedagógicas do Ensino Médio precisam, cada vez mais, estar em sintonia com a realidade dos estudantes.


Um convite à experimentação​

Um dos elementos vitais da escola é o próprio ambiente da sala de aula, que deve dispor tanto de mobiliário adequado, que favoreça a interação, quanto de recursos que facilitem o acesso a informações. Quanto mais os espaços forem planejados pedagogicamente, mais possibilidades serão oferecidas para despertar o gosto pelo aprendizado. Dessa forma, o jovem é desafiado a construir seus conhecimentos a partir da pesquisa e das trocas entre colegas, protagonizando novas experiências e desenvolvendo o hábito de estudar de modo criativo e instigante.

Atento a esses contornos da Educação Básica e ao perfil dos jovens, o Marista Sant'Ana vem reformulando seus ambientes. Em 2018, foi inaugurado o Estúdio de Aprendizagem, que funciona como uma oficina de produção do conhecimento, onde tudo deve partir de uma situação-problema posta aos estudantes para que seja contextualizada. Trata-se, portanto, de um espaço de interação, aprendizagem e pesquisa.

As salas de aula do Ensino Médio também foram revitalizadas. Agora, estão equipadas com cadeiras com encaixe e classes com rodinhas, que são adequadas por serem leves, versáteis e propiciarem uma interação entre os estudantes a partir de diferentes composições e formatações de espaço. Os tradicionais quadros brancos foram substituídos por uma parede riscável de um lado da sala e lousa digital do outro lado. O ambiente mais flexível permite que os estudantes possam trabalhar em grupos, duplas ou individualmente.

Desse modo, os jovens são confrontados com diferentes pontos de vista, criam e testam hipóteses, refazem raciocínios e estabelecem correlações. O professor, por sua vez, torna-se um articulador e facilitador da construção do saber.

Segundo Andréa Vieira Collares, mãe da estudante Ana Carolina Stone, “o uso da tecnologia em sala de aula é uma forma positiva de interação entre professor e estudante, que ajuda a otimizar o tempo e melhora a qualidade do exercício do profissional, transformando, assim, as aulas em um ambiente atrativo e interessante a todos". Para ela, mais do que atrair e motivar, a tecnologia também pode garantir a acessibilidade no ensino. Nesse sentido, quando bem aplicada, a tecnologia passa a ser uma facilitadora no acesso à informação e à educação​.​​