É consenso que a fase da adolescência traz uma série de descobertas e transformações. O corpo muda e a busca por identidade se estabelece com mais intensidade, envolvendo questionamentos e novos olhares sobre o mundo. Soma-se a esse contexto, a constante imersão dos jovens no universo digital devido à abundância de estímulos atrativos e imediatistas. Tendo em vista tais aspectos, as práticas pedagógicas do Ensino Médio precisam, cada vez mais, estarem em sintonia com a realidade dos estudantes.
Um dos elementos vitais da escola é o próprio ambiente da sala de aula, que deve estar adequado tanto em mobiliários que favoreçam a interação, quanto em recursos que facilitem o acesso a informações. Quanto mais convidativo for o espaço, mais possibilidades serão oferecidas para despertar o gosto pelo aprender. Dessa forma, o jovem é desafiado a construir seus conhecimentos a partir da pesquisa e das trocas entre colegas, protagonizando novas experiências e desenvolvendo o hábito de estudar de modo criativo e instigante.
Um convite à experimentação
Atento a esses contornos da Educação Básica e ao perfil dos jovens, o Marista João Paulo II, vem reformulando seus ambientes. Hoje, as salas de aula do Ensino Médio cumprem seu compromisso com adequação à proposta pedagógica e com o conforto de nossos estudantes. As salas são envidraçadas para que os estudantes possam estar em contato com o mundo externo, estimulando uma reflexão para fora dos muros da escola. Além disso, as transparências permitem o aproveitamento da luz natural, o que reafirma o nosso compromisso com a sustentabilidade. O ambiente é climatizado com renovação de ar e as películas permitem a escrita em diversos pontos da parede, facilitando o trabalho setorizado e em grupos. Algumas salas são separadas por uma divisória a prova de som que, quando aberta, integra ambientes, dando novas possibilidades metodológicas aos educadores e aos estudantes.
A atmosfera das salas convida para o estudo, para a construção coletiva e garante condições para a confirmação da excelência acadêmica do Colégio. Além disso, a dimensão estética não foi esquecida e a beleza das salas dialoga com a dimensão estética do Projeto Educativo do Brasil Marista.
Conforme Sabrina Crisóstomo, professora de Matemática, contar com ambientes modernos é um facilitado do processo de ensino aprendizagem “O ambiente é propício à aprendizagem, permitindo aos estudantes uma relação harmônica entre os sons, luz, calor, odores e materiais a serem utilizados, todos esses aspectos favorecem o desenvolvimento cognitivo. As salas são multifuncionais, modernas e privilegiam o ensino híbrido. Uma das propostas desses novos ambientes é suprir às necessidades dos estudantes contemporâneos possibilitando diferentes ferramentas, tecnológicas ou não. O propósito é instigar a criatividade e o desenvolvimento de diferentes habilidades e competências", aponta.