Enfeitar uma árvore, montar o presépio, fazer decoração de ambientes, iluminar as casas e as ruas, reunir a família e os amigos ao redor de uma farta ceia, são algumas características que envolvem a celebração do Natal. É um período de forte apelo à solidariedade, com campanhas e ações em prol das pessoas mais necessitadas, especialmente as crianças. Há também um forte apelo ao consumismo, envolvendo a figura do Papai Noel, com campanhas publicitárias, convidando a trocar presentes novos para surpreender as pessoas mais próximas. Em meio a essa agitação, contudo, pelas festas de final de ano, surge um questionamento: Onde está o centro da celebração do Natal? Natal é a festa da alegria, pois celebra o nascimento e a encarnação de Jesus como o Emanuel, o Deus conosco. A intensidade das luzes por ocasião do Natal precisa apontar para Jesus como a luz do mundo, e nos recorda o compromisso de também nós sermos luz (Mateus 5,14). A luz não tem a finalidade em si mesma, mas sim em iluminar. Permite ver as pessoas, ambientes, realidades, contextos e, a partir disso, convida a agir. Jesus se encarnou em meio aos pobres e humildes e sua luz fez essas pessoas ficarem em evidência, a ponto de serem os preferidos em sua vida e missão. Convidou a uma mudança de mentalidade e de estruturas para que pudessem ser vistas e incluídas na sociedade com dignidade e respeito. Permitamos que a luz de Jesus nos ilumine e ilumine as pessoas que necessitam de paz, justiça e amor, renovando nossa esperança e nossas ações em prol de um mundo melhor.