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Incentivo à formação continuada de educadores em educação inclusiva

28/02/2019
Nosso jeito de educar
Palestras sobre inclusão fizeram parte da programação da Jornada Pedagógica.

​​​​Segundo as Diretrizes da Educação Inclusiva na Educação Básica da Rede Marista, um dos documentos norteadores das práticas pedagógicas do Colégio, o olhar individual, atento e sensível às diversidades e pluralidades de todos os sujeitos envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem assume relevância inquestionável no cotidiano escolar. Ressiginificar o olhar envolve a permanente busca pela compreensão dos processos de aprendizagem, bem como implica uma sensibilidade de abertura e acolhida ao outro, o qual se apresenta como diferente, que incide também na prática da educação inclusiva. 

Para tanto, além de contar com uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), que atende crianças e jovens com necessidades educacionais especiais e orienta os professores quanto às atividades que serão desenvolvidas em sala de aula, o Colégio também incentiva a formação continuada dos educadores em educação inclusiva. Entre as ações está a participação em simpósios, seminários, palestras e cursos, bem como o acesso às reportagens de jornais e revistas. “Junto aos serviços de Orientação Educacional e Coordenação Pedagógica, ainda temos com rico acervo de livros sobre inclusão e que estão à disposição dos educadores”, comenta a orientadora educacional Rosenara Frederich. 

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Psicanalista Elaine Werle conversou com os educadores sobre inclusão

Recentemente, na Jornada Pedagógica, ocorreram palestras sobre o tema, sugerindo aos professores novas práticas para serem trabalhadas em sala de aula e oportunizando o esclarecimento de dúvidas acerca do assunto. Na primeira etapa da formação, no mês de dezembro, a psicanalista Elaine Werle abordou a temática Possibilidades na Educação Inclusiva. De acordo com ela, é preciso incluir não levando em consideração o padrão, mas fazê-lo olhando para o potencial do sujeito. "As pequenas vitórias representam para aquele sujeito um grande avanço”, complementa. Já na segunda fase, em fevereiro, houve uma tarde de diálogo com a educadora Ana Rosimeri Araujo da Cunha, da Assessoria de Inclusão Escolar dos Colégios da Rede Marista e uma das autoras da Diretrizes da Educação Inclusiva.

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Ana Rosimeri é uma das autoras do Diretrizes da Educação Inclusiva Marista

Segundo a educadora Débora Escobar, responsável pelo AEE do Colégio, capacitar os professores para trabalhar com estudantes público-alvo da Educação Especial é fundamental, pois os processos inclusivos demandam propostas de formação continuada capazes de qualificar a prática docente. “Mais capacitados, sobretudo pedagogicamente, os professores têm a oportunidade de ampliar seu repertório de estratégias promovendo um ambiente de ensino e aprendizagem cada vez mais inclusivo", destaca. ​