Quem não gostaria de conhecer outras culturas, vivenciar momentos incríveis, aperfeiçoar um novo idioma, além de ter uma formação superior em outro país? A oportunidade de viajar é benéfica em diversos sentidos, seja no âmbito pessoal ou profissional, pois o resultado será uma bagagem com grandes experiências.
Obter bons números acadêmicos, ter foco nos objetivos e determinação são fundamentais para que o estudante da educação básica consiga ingressar futuramente em universidades do exterior. É o caso dos concluintes rosarienses de 2021, Rafaela C., que até o momento foi aprovada em quatro universidades americanas (University of Delaware, Michigan State University, Florida Institute of Technology e Purdue University) para os cursos de Neuroesciência e Engenharia Aeroespacial, e Pedro O., aprovado em Undecided
dentro de Business em sete universidades dos Estados Unidos (Arizona State University, University of Kansas, University of
Missouri, University of Tampa, University of Utah, University of Oklahoma e University of
Minnesota). A opção de escolha sobre o Undecided, permite que o aluno inicie a gradução mesmo sem ainda definir o seu curso.
Ainda indecisos sobre o futuro, a estudante conta que o processo para ingressar nas instituições é bastante longo e detalhado, mas, ao mesmo tempo, também é gratificante: “Diferente do processo de seleção no Brasil, para estudar nos EUA é preciso realizar uma série de etapas, como o Exame Nacional Americano (SAT), Teste de Proficiência na Língua Inglesa, redações individuais para cada universidade, uma redação geral, cartas de recomendação, e etc.", revela Rafaela. Para Pedro, o teste também exigiu um grande período de dedicação: "Desde o 9º ano EF já tinha isso em mente e venho me
preparando, dedicando muito do meu tempo e esforço para isso. A
prova que a maioria solicita é o SAT, como se fosse o ENEM deles, só que as
matérias são apenas inglês e matemática. Fiz o exame há cerca de um ano e estava bastante nervoso, mas na hora consegui me tranquilizar e obtive
um resultado acima do meu esperado", conta.
Cada etapa tem suas características únicas. O SAT (Scholastic Aptitude Test), por exemplo, é um dos exames escolares mais comuns do país, pois a nota é usada para admissão e, com frequência, pedem para que estrangeiros realizem a prova como parte do processo de candidatura. No Brasil, a prova é aplicada, em média, de dois em dois meses em centros oficiais e exige o pagamento de uma taxa de inscrição. "Recomendaria
também o uso da Khan Academy para estudos do SAT, eu estudei praticamente tudo por meio da plataforma e consegui meus resultados desejados graças a isso", sugere Pedro.
Outro ponto importante são as cartas de recomendação, que devem ser solicitadas para mais de um professor, a fim de compartilhar suas experiências vivenciadas durante o período escolar; seguido das redações e, por fim, os “Activities e Honors", em que é necessário contar sobre atividades extracurriculares desenvolvidas desde o 9º ano do Ensino Fundamental e as honrarias recebidas em competições do Colégio, como exemplo, as Olimpíadas do Conhecimento. “Não basta ir bem nas provas e escrever uma boa redação sem um bom histórico escolar. Então, assim que a oportunidade surgir, faça atividades na área de seu interesse. Eu participei, em 2021, da Mostra Brasileira de Foguetes, juntamente à Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), já que o curso que eu queria era Engenharia Espacial. Assim, é possível mostrar o seu interesse na área e a sua proatividade antes mesmo de ser aceito na universidade", conta Rafaela.
Manter a calma e estar aberto para todas as possibilidades é fundamental para quem busca uma graduação em outro país. "Seja transparente e se abra para as universidades, é uma
oportunidade única para eles conhecerem um pouco sobre você e pode ajudar na decisão deles. Após fazer o processo de candidatura, tenha paciência e resiliência. Talvez não saia
exatamente como você deseja, por exemplo, no meu caso que fui rejeitado para uma das minhas
universidades favoritas... mas não desanime, às vezes uma porta é fechada para
abrir outra ainda melhor", relembra Pedro.
Jornada escolar
No Marista Rosário, os estudantes desenvolvem habilidades dentro e fora da sala de aula, com atividades artísticas, culturais, cientificas, esportivas e de solidariedade, a fim de fortalecer seus conhecimentos e protagonismo. Para Rafaela, o Colégio possibilitou que sua aplicação fosse grandiosa: “Por meio de atividades ofertadas, como Grupo de Voluntariado, Grupo Escoteiro, Olimpíadas de Ciência e o GRIT, pude me fortalecer como uma candidata às vagas visadas, permitindo mostrar a grande bagagem rica que construí ao longo dos meus anos de Marista Rosário. Além disso, por meio das aulas regulares, entendi não só conteúdos programados, mas também a minha formação como cidadã do mundo". Já para Pedro "a educação, formação e conhecimento fornecidos tanto pelo Marista Rosário, quanto pelo meu antigo Colégio Marista Frei Rogério, em Santa Catarina, foram fundamentais em todo esse processo. Estudar em Colégios Maristas por grande parte da minha vida teve um papel essencial no meu sucesso como estudante por seu forte currículo, e como pessoa por seus valores".
Com o programa Way American School, estudantes do 9º ano EF ao 2º ano EM podem cursar de forma simultânea os currículos brasileiro e norte-americano no ambiente do Colégio, no turno inverso ao das aulas. “A WAY foi essencial para as minhas aprovações. Por meio do programa de High School, pude me encantar pelo inglês, descobrindo as possibilidades de estudar no exterior e fortalecendo as minhas habilidades nessa língua estrangeira. Além disso, também prestou um grande apoio no processo de aplicação, com profissionais disponíveis a sanar dúvidas e auxiliar nos pequenos detalhes", salienta. As aulas são realizadas inteiramente em Inglês, ministradas por professores nativos e certificados pelo governo dos Estados Unidos e ocorrem na sala 708 (7º andar do Prédio B), segundas e quartas-feiras ou nas terças e quintas-feiras, das 13h45 às 15h45 e das 16h às 18h.
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Novidade
Em breve, a Rede Marista, em parceria com a empresa Daqui Pra Fora, irá desenvolver o programa University Connection, para turmas do 5º ano EF ao 3º ano EM, no qual os estudantes terão a oportunidade de conhecer mais sobre o que é cursar uma universidade no exterior e o que é necessário para chegar até lá. Além disso, conhecerão mais sobre o processo de candidatura e participarão de diversas atividades que o programa oferece durante todo o ano letivo, como palestras, simulados das provas internacionais, atendimento para dúvidas, entre outros.
Atualmente, a empresa já realiza consultoria para os estudantes fora do Colégio: "Tive a fundamental ajuda do Daqui pra Fora, uma consultoria educacional que prepara estudantes para os processos seletivos de universidades estrangeiras, por eles já terem experiência em todo o processo. Qualquer dúvida que eu tinha, recebia ajuda deles, desde as provas até as redações e applications, o que facilitou muito todo o processo de ingresso", salienta Pedro.