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Como começar a escrever um livro: três dicas de Gustavo Farina

29/11/2019
Cultura
Estudante do 6º ano EF lançou sua terceira publicação em 2019

​​​​​Estar diante de uma folha em branco com a tarefa de escrever uma narrativa pode representar um desafio para muitas pessoas, mas para o estudante Gustavo Farina, da turma 61, do 6º ano do Ensino Fundamental do Marista Rosário, contar histórias sempre foi um processo natural e divertido. Autor de três livros, o estudante participa de bate-papos na Biblioteca com as turmas dos 5º e 6º anos EF até a próxima segunda-feira, 2/12, para falar sobre suas inspirações.

A trajetória de Gustavo no mundo da escrita teve início no 2º ano EF, quando o estudante participou do projeto Pequenos Escritores, que propõe às turmas a criação de um livro com narrativas e ilustrações, com lançamento oficial e sessão de autógrafos na Feira do Livro de Porto Alegre.​

Inspirado por suas leituras de obras de ficção científica e narrativas de aventura, há dois anos Gustavo lançou o primeiro livro da trilogia Meu Sósia é um Alienígena. As publicações são elaboradas e publicadas de maneira independente com auxílio da família, que revisa os textos antes da impressão final. Este ano, o estudante está lançando a terceira edição do livro com duas capas, uma delas com nova narrativa que complementa a primeira: Meu Sósia é um Vampiro

Quer começar a escrever uma história? Confira as dicas do Gustavo:

1)      Buscar inspiração no dia a dia, observar as pessoas e a forma como interagem e os ambientes em que circula. Isso ajuda no processo criativo. Todos temos criatividade!

2)      Ter uma meta. Pensar que tipo de narrativa escrever, quais os personagens e onde será ambientada. Planejar os principais fatos do início, meio e fim da história e ir recheando a narrativa com contextos que encaminhem os desfechos propostos.  

3)      Buscar referências em livros, séries, músicas. Descubra quais são os assuntos de seu interesse, pesquise muito sobre eles e inspire-se.

A importância do estudo das Linguagens

Desenvolver habilidades de leitura, compreensão e produção dos textos que circulam nas diversas esferas sociais e fazer com que o aluno se aproprie de maneira consciente e crítica das manifestações da cultura do corpo e do movimento, das manifestações artísticas, bem como da cultura digital, estão entre as propostas da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para uma aprendizagem significativa. 

Por isso, o Marista Rosário estimula práticas sociais de leitura e escrita dos gêneros que circulam em nossa sociedade, inserindo, dessa forma, crianças e jovens no seu universo, trabalhando a escrita em suas diferentes funções. O incentivo começa na Educação Infantil, quando as turmas dispõem de horários semanais na Biblioteca e mediações de leituras. A partir do 1º ano do Ensino Fundamental, a prática se intensifica com a consolidação do processo de alfabetização. Neste nível, tem início o projeto Ciranda da Leitura, que visa aperfeiçoar a compreensão leitora e ampliar o repertório literário dos estudantes. O projeto é realizado até o 5º ano EF com diferentes abordagens por ano.​

Outro importante projeto é o Clube do Livro, destinado às turmas a partir do 4º ano do Ensino Fundamental. Nos Anos Finais, os estudantes são incentivados a ler, resumir, debater, opinar e criar vídeos sobre três livros por trimestre. No Ensino Médio, além dos diversos autores trabalhados, as leituras exigidas para o vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) são abordadas com maior ênfase. Por meio do Rosário Café, evento cultural que discute obras em horários extraclasse, os enfoques e debates mais aprofundados são possíveis. O Seminário de Leituras Obrigatórias também objetiva esclarecer temáticas abordadas nos vestibulares.​​