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Memórias de Humanidade: 1º ano de falecimento da Irmã Genoveva Guidolin

08/07/2021
Espiritualidade
 Colégio realiza celebração eucarística em homenagem à educadora e lança versão impressa do livro com sua história

​​​​​No dia 15/7/2020, o Marista Rosário se despediu da Irmã Genoveva Guidolin, educadora que atuou por mais de 50 anos no Colégio. Um ano após seu falecimento, a comunidade educativa é convidada para uma celebração eucarística em sua memória na quinta-feira, 15/7, às 19h, no Facebook do Colégio.​​ 

Para homenagear a educadora, em dezembro do ano passado foi lançado o e-book Memórias de Humanidade - Legado Irmã Genoveva Guidolin​. A produção reúne textos de 17 lideranças maristas e 16 ex-alunos rosarienses que compartilham suas experiências de vida ao lado da educadora, além de registros autorais e fotográficos da religiosa, carinhosamente conhecida como Genô. ​​

Este ano, a obra ganhou uma versão impressa, que foi entregue recentemente aos autores, educadores e estará disponível para empréstimo na Biblioteca do Colégio. 

CONHEÇA A HISTÓRIA DA IRMÃ GENÔ 

1926 Genoveva Guidolin nasceu em Nova Prata, Rio Grande do Sul, Brasil, no dia 21 de janeiro de 1926. Seus pais, José Guidolin e Catharina Vivan, imigrantes italianos, cristãos convictos, levaram a pequena Genoveva, a décima entre os 13 filhos, para ser batizada na Igreja Matriz São João Batista de Nova Prata, no dia 28 de janeiro de 1926. Nessa mesma Igreja, foi crismada no dia 26 de novembro de 1929, pelo Exmo. Dom João Becker, Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, por ocasião de sua Visita Pastoral. 

Genoveva solicitou sua entrada na Congregação Irmãs de São José de Chambéry. Seu pedido foi atendido e, em 20 de fevereiro de 1944, foi admitida ao Postulado. Em 17 de outubro do mesmo ano, foi admitida ao Noviciado e, em 19 de outubro de 1945, fez seu primeiro engajamento emitindo os votos temporários de Pobreza, Castidade e Obediência decidiu confirmar seu propósito de ser Irmã de Vida Religiosa Consagrada, emitindo, em 17 de outubro de 1951, seus votos perpétuos como Irmã de São José. 

1945 A jovem Irmã iniciou sua missão como professora primária no Colégio São José de Caxias do Sul, em 1945. Em 1950, foi transferida para Pelotas, dedicando sua vida à missão educativa como professora de História e Geografia no Ginásio do Colégio São José. Na época, quando se vestia o hábito, se trocava o nome, e lá ela era conhecida como Leopoldina.

Após seus primeiros anos de experiência na missão educativa, decidiu confirmar seu propósito de ser Irmã de Vida Religiosa Consagrada, emitindo, em 17 de outubro de 1951, seus votos perpétuos como Irmã de São José. 

1959 Genoveva cresceu em um ambiente de fé, religiosidade e compreensão. Cursou o Ensino Primário em Nova Prata. Depois de concluir o Ginásio em Caxias do Sul, seguiu para Pelotas para fazer Magistério e, na Universidade Católica, formou-se na primeira turma de História e Geografia em 1959.

Para melhor exercer sua missão, era necessário aprimorar seus conhecimentos. Por isso, foi transferida para Porto Alegre, integrando a comunidade São José na Rua Vigário José Inácio. Genô foi além, como estudante e professora, dedicou seu tempo entre o Colégio Sévigné e o Colégio Marista Rosário e fez Pós-Graduação – Orientador de Educação e Ensino na PUCRS. 

1969 A partir de 1969, dedicou-se integralmente ao Marista Rosário e, durante um ano, foi a única mulher a lecionar no Colégio. Naquela época, começaram a aceitar meninas na escola, e Genô foi o elo delas quando precisavam de alguma coisa, tornou-se ponto de referência para as moças. Com a Irmã Genoveva, as mulheres foram ganhando espaço na escola. Durante 15 anos foi professora de Geografia, História e Moral e Cívica no Marista Rosário. De 1974 a 2006, foi Orientadora Educacional. Conforme foram crescendo as demandas na Orientação, parou de lecionar e seguiu apenas com essa função, quando deixou totalmente a sala de aula, na década de 80. 

2006 Deixou o SOE e passou a atuar na Pastoral Escolar, como Agente de Pastoral e assessora nas relações de ex-alunos. Assim, seguiu dando suporte para professores e estudantes, sendo orientadora mesmo sem o título e ajudando as pessoas. Como suporte no atendimento aos ex-alunos, era convidada para festas e reencontros e os recebia na escola.

Como educadora de diversas gerações de crianças, jovens e ex-alunos, marcou não só os estudantes, mas os colegas de profissão durante sua trajetória, rendendo o carinho e o respeito dos que conviveram com ela.

Com memória invejável, atendia diversos ex-alunos que a buscavam para matar a saudade, para rever a escola ou para apresentar seus filhos. Ela também representava a escola em reencontros e diversos eventos. 

2013 Recebeu o Prêmio Educação RS, concedido pelo Sindicato dos Professores do Ensino – Sinpro/RS. Além disso, Genô tinha o título de Benfeitora Marista por préstimos prestados à Instituição e à Rede Marista como um todo. 

2019 Em março, foi homenageada pela Prefeitura Municipal da capital gaúcha com a Medalha Cidade de Porto Alegre. A condecoração integra as comemorações do aniversário da Cidade e é um reconhecimento do poder público para pessoas e entidades que, por meio do seu trabalho, ajudaram a construir a história do município. Em dezembro, recebeu uma homenagem especial como educadora Jubilada do Marista Rosário, pelos seus 50 anos de atuação no Colégio.​