Durante os anos escolares que compreendem do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, os desafios se acentuam na vida dos estudantes. Por isso, nosso Colégio visa a implementar aprendizagens e metodologias que despertem o interesse nas práticas, incentivando o seu protagonismo e a sua formação em todas as dimensões.
Nas aulas de Ciências da Natureza, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, o uso de simuladores surgiu como uma ferramenta de apoio na educação, neste momento online.
O uso de simuladores virtuais contribui de forma significativa na educação, pois são capazes de reproduzir atividades reais em um ambiente virtual, colaborando assim para que os conteúdos estudados em aula se tornem mais concretos para o estudante, facilitando seu entendimento e incentivando seu interesse.
Segundo a nossa auxiliar em tecnologias, Paula Simões, esse modelo é inovador para a educação. “O ensino tem mais significado quando se procuram novos recursos tecnológicos, pois fazem com que a aula seja mais atrativa, proporcionando aos estudantes uma forma diferenciada de ensino”, analisa.
A professora de Ciências da Natureza do 6º e 7º ano, Giselle Perazzo, relatou que utilizou os simuladores com a turma do 7º ano, logo na terceira semana de suspensão das atividades presenciais. A ideia surgiu da vontade de inovar nas aulas. “Queria propor algo diferente que continuasse estimulando-os ao estudo, neste novo formato. Também pensava que era necessário apresentar aos estudantes os conteúdos abstratos de forma um pouco mais concreta”, relata.
O estudo era, então, sobre o efeito estufa e, nesse contexto, o conteúdo era sobre as radiações (ondas eletromagnéticas). “Encontrei em um site um simulador de efeito estufa, onde eles poderiam manusear condições atmosféricas, como a presença e quantidade de certos gases, e observar a variação na temperatura. Ao mesmo tempo, o simulador mostra fótons de luz solar chegando e a Terra refletindo radiação infravermelha, podendo observar como a presença de certos gases, bem como sua concentração, influenciam na retenção de radiação na superfície da Terra, contribuindo para o aquecimento do planeta (o simulador apresenta um termômetro indicando essa variação)”.
Para execução da atividade, os estudantes tinham um roteiro com passo a passo do que fazer, bem como perguntas sobre o que estava acontecendo. Bem recebida por eles, a atividade foi um diferencial, que os tira da zona de ouvintes nas aulas e os torna protagonistas da sua própria atividade, permitindo a execução de tarefas e reflexão sobre as atividades propostas, visualizando e manuseando conteúdos abstratos nos estudos das ciências.
Link do simulador: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/greenhouse
A professora Eliana Menezes, de Ciências da Natureza, do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, afirma que o atual momento tem instigado cada vez mais a criatividade e possibilidades para tornar a sala de aula, atualmente online, um lugar interessante e atrativo. “Os laboratórios e simuladores virtuais são exemplos de recursos que são utilizados para tornar as aulas de ciências cada vez mais próximas da realidade”, descreve.
No 8º ano, o simulador de circuito elétrico foi utilizado para estudar esse conteúdo; a ferramenta, além de interativa, possibilitou uma melhor visualização de conceitos abstratos, como o fluxo de elétrons presente no circuito elétrico. “Por ser um ambiente virtual, a montagem dos projetos tornou-se muito segura, mas sem deixar de reproduzir uma atividade muito próxima da realidade. Os estudantes demonstraram grande interesse e empolgação durante a montagem dos projetos”.
A visualização que os simuladores possibilitam enriquece o processo de aprendizagem pois qualifica a prática de ensino. As simulações realizadas na disciplina de Ciências da Natureza possibilitaram que as aulas fossem dinâmicas, interativas, além de fazer com que os estudantes relacionem o conteúdo ao seu cotidiano.