Durante aula prática no Laboratório de Bioquímica, estudantes do 6º ano aprenderam a confeccionar suas próprias bússolas. A atividade, realizada na manhã de hoje (18), faz parte do planejamento pedagógico da disciplina de Geografia, conduzida pela professora Fernanda Nascimento.
Conforme explicou a professora, essa atividade complementa o conteúdo que está sendo visto em sala de aula. “Trazer algo novo, diferente da aula tradicional dentro da sala de aula, amplia os horizontes dos estudantes. Quando você sai, eles ficam muito empolgados. Os alunos que estavam online, de casa, também ficaram super empolgados, fizeram perguntas, propuseram ideias para compor a aula e estão ansiosos pela vez deles na próxima semana”, disse.
Com utensílios básicos – clipe de papel, água, imã, papel e um bécker (recipiente de vidro utilizado em laboratórios científicos) – foi possível confeccionar a bússola. Além de aprenderem a produzir o instrumento em si, os estudantes conseguiram observar o campo magnético em ação, diante de seus olhos.
O professor responsável pelo Laboratório, Wellinton Souza, relatou o quão entusiasmados ficaram os estudantes diante dessa atividade. “Além de ser o primeiro contato deles com o Laboratório, quando eles viram o clipe se movendo, sempre para a mesma direção, eles ficaram entusiasmados. Essa animação e curiosidade contribui para que eles compreendam o fenômeno que está por trás disso”, pontuou.
Estímulo científico
Despertar o interesse pela Iniciação Científica faz parte da essência marista de educar. Em uma atividade como essa, os estudantes são estimulados a compreender o mundo em que vivem, entender os processos de situações rotineiras (como a utilização do GPS, por exemplo), além de se tornarem observadores e críticos.
Para a coordenadora pedagógica dos Anos Finais, Ana Luiza, esse é um dos principais diferenciais do Colégio. “Na proposta educacional do Colégio Marista, nossos estudantes são incentivados a todo momento a aliar teoria e prática em suas atividades, de modo a vivenciar os assuntos que estão sendo compartilhados em sala de aula. Experiências como essas potencializam nossa prática pedagógica, o que é fundamental para aguçar descobertas, instigar novos conhecimentos e proporcionar novas percepções sobre o processo de aprendizagem”, destacou.